Andando pelo cotidiano, os olhos penetrantes no vazio e sem palavras, apenas um corpo morto andando pelos seus dias. Aquela vontade de olhar para frente e enxergar objetivos e te-los como alvo já não é mais a mesma coisa, o corpo já não se sustenta, os olhos não se erguem mais.
Muitas mascaras já caíram diante meus pés, e com isso muitos rostos já se rebelaram ser o que não eram, e com isso o peso de saber que já não vale mais a pena seguir em frente e depositar esperanças em quem não acredita mais em si mesmo. Desapercebido, concordo comigo mesmo, que meu corpo já esta morto, aquele velho coração mantem-se vivo, porém a razão de um cérebro cheio de ideias, assim compreendo que já não sei mais qual é meu objetivo.
Fato que faz meus pés andarem perdido, não sei o que acontecerá quando eu chegar onde tanto eu queria chegar, esta é a eterna caminhada pelo entendimento da existência. Certo que posso até mesmo estar iludindo-me com tais palavras, pois cada palavra destas faz com que eu encontre um resposta para o problema que muda constantemente.
Então, o que mais falar... o que mais pensar e no que mais agir, sendo que sei que logo após tudo isso não levará apenas além do que uma felicidade momentânea. e chato falar assim, mas é o que faz um corpo se sentir sem vida...
Agora os anjos choram lagrimas de sangue, pois o coração que antes estava vivo, sente-se fraco, assim sem luz... Talvez isso sempre foi assim, apenas os anjos pensavam que aquele pequeno coração teria luz e assim não seria apenas mais um morto que anda pelas ruas apenas pensando "Que raios estou fazendo aqui?".
Alguém me corrija, mas acho que o que está certo, já passou a ser o errado desde o principio, assim não sei mais dizer se simples objetivos podem ser superados para atingir a real alegria, pois como é tipico ditado popular: "O que é bom dura pouco." ou se preferirem; "Alegria de pobre dura pouco.".
Assim em encontro, nas escuras mensagens que produzo e nas incontáveis teorias de meu cérebro, sei apenas que quero encontrar a simples resposta que meus olhos não permitem que eu veja.
Agora, com olhos baixos, pensamentos distantes, um tanto quanto dentro do vazio do espaço, mas sabendo que estou aqui, na escuridão de meus pensamentos e na compreensão de velhos e novos sentimentos. Ainda assim, caminhado todos os dias vivo para seguir a diante, morto para querer cumprir os objetivos que a vida nunca me traz.
(Confuso e um tanto com sono)
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